terça-feira, 30 de novembro de 2010

Skank faz a festa da Nação 4X4 em show de encerramento da temporada 2010




Toda emoção das conquistas de cada competidor do Rali Mitsubishi Motorsports Sudeste 2010 foi celebrada com o show pra lá de animado do Skank.


A nação 4X4 esbanjou alegria e disposição para curtir o show da banda mineira, que tocou seus hits mais conhecidos.


Afinal, a comunidade Mitsubishi tem muitos motivos para comemorar.


Além da alegria do reencontro com os amigos, da superação dos limites, da emoção do desafio de cada etapa, uma ação que merece destaque é a social Mitsubishi Pró-Brasil.


A Mitsubishi Motors encerra a edição 2010 do evento com a doação de aproximadamente 84 toneladas de alimentos arrecadados ao longo do ano, que beneficiou cerca de 40 ações sociais das diversas regiões onde ocorrem as etapas do Rali.


O final da temporada 2010 deixa um gostinho de quero mais e ainda maior expectativa para a temporada 2011 do Rali de Regularidade mais aguardado pelos competidores Mitsubishi.

Jairo e Cláudia: Evolução em tempo recorde


Os competidores Jairo de Carvalho Júnior e Cláudia Mathias Marcos de Carvalho, respectivamente piloto e navegadora de Ribeirão Preto-SP e Apucarana-PR, participam há 2 anos do Rali de Regularidade da Mitsubishi Motors. Jairo exerce a profissão de médico pediatra-alergologista e Cláudia de fisioterapeuta.

O que motiva a dupla a participar do Rali é a emoção, a diversão, a superação de limites, conhecer lugares e pessoas interessantes.

Em 2010 a dupla evoluiu bastante apesar das poucas participações (4 no total): em termos de aprendizado, preparo do carro, meios de navegação e de colocações também (139º lugar, 51º lugar, 12º lugar e 22º lugar).

Uma etapa que marcou a dupla foi a de São Pedro em 2010, pois foi a de maior dificuldade e com problemas mecânicos no carro.

Para a temporada 2011, a expectativa é a melhor possível. A dupla pretende poder participar da maioria das etapas, fazer novos amigos e rever os demais de todos os cantos do País, somar vivências, ganhar novas histórias para ter saudades.

Bruno Sander e Rodrigo Viana: Orgulho 4X4


A dupla mineira Bruno Sander e Rodrigo Viana, respectivamente piloto e navegador, participa do Rali desde 2006. Em 2010 a dupla disputou pela categoria turismo. Bruno é cirurgião geral especializado em gastroendoscopia e Rodrigo é estudante universitário.

Motivada pelo desejo de superação constante, espírito de aventura e paixão pelo esporte, a dupla vem participando assiduamente do evento promovido pela Mitsubishi Motors. "É uma sensação maravilhosa estar perto dos amigos (e fazer novos)", relata o piloto Bruno Sander.

Bruno considera o Mitsubishi Motorsports Sudeste muito mais que um rali. Para ele, é um evento que conta os dias para que chegue logo a próxima etapa. "Orgulho-me em fazer parte disto!", diz ele.

Bruno iniciou a temporada 2010 com um navegador do sul do País. Com este navegador alcançou dois oitavos lugares. Por incompatibilidade de calendários e devido à longa distância, a dupla foi desfeita. O piloto começou a navegar com Rodrigo Viana na etapa de Belo Horizonte (a quinta do ano). Nesta etapa, por falta de entrosamento (nunca haviam realizado a prova juntos) não ficaram bem colocados. Na etapa seguinte (Itaipava), mais entrosados, ficaram em décimo lugar na categoria. Já nesta última etapa, garantiram um honroso quinto lugar no pódio, que garantiu à dupla uma grande alegria ao receber o reconhecimento dos outros competidores.

A dupla elogia o desempenho da Mitsibishi na realização do evento, destacando a competência de Lourival Roldan. "Eu o admiro muito e vejo o quanto ele se esforça para nos propiciar provas cada vez mais técnicas, competitivas e, ao mesmo tempo, divertidas.", relata Bruno.

A etapa de Ribeirão Preto foi a que mais marcou a dupla. Pelo trajeto (marcado por furnas), pela diversão das zequinhas da dupla e, principalmente, pelo retorno com o troféu.

Através do bom desempenho, a dupla conquistou o apoio técnico da Concessionária Mit Car Minas, de Belo Horizonte, em todas as etapas.

Para 2011, a dupla está esperançosa e confiante para mais pódios e conquistas no campeonato.

Ribeirão Preto: Céu azul e altas temperaturas


A última etapa da temporada 2010 do Rali Mitsubishi Motorsports Sudeste foi marcada por um desafio extra: enfrentar o calor intenso da região do interior paulista.

Ribeirão Preto é famosa pela sensação térmica piauiense (que pode chegar, acredite: até 50ºC) e por um antídoto a ela, o chope do septuagenário bar Pinguim. O lugar esconde outros atributos que fazem valer a pena enfrentar o bafo quente, os 315 quilômetros e os quase 45 reais de pedágio desde São Paulo. A cidade é também considerada o segundo maior pólo gastronômico do Estado de São Paulo.

Esta etapa promete! Pode-se dizer que a medida que a temperatura das cidadesque acolheram as etapas do Rali aumentou, também ocorreu com a corrida pela disputa do campeonato.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Diário de Bordo: Rio de Janeiro - Itaipava


Depois de um rápido vôo de Porto Alegre ao Rio de Janeiro, repleto de diversidade cultural (Muitos passageiros estrangeiros, principalmente da América Latina e vindos de Córdoba), aterisso no Rio, 26°, cidade maravilha às 10h da manhã.
Sim, o Rio de Janeiro continua lindo!
Gente gentil, bonita, de sotaque marcante.
No caminho para Itaipava, fomos pela baixada Fluminense, Sr. Luis ou "Grandão" e Eu.
Gente de raça, garra. Gente simples. Muita pele a mostra, ao sol.
Pelas curvas do trajeto muito artesanato local.
A medida que subíamos a serra, caia a temperatura. Para nossa surpresa, logo na entrada de Itaipava avistamos o local do evento.
Local bonito, pra onde se olhava se via as belas montanhas que o rodeiam.
A tarde inicia o evento. Muita expectativa para uma das mais esperadas etapas do Rali.

Engenheiros cariocas apaixonados por aventura

Correndo pela categoria turismo light, a dupla de engenheiros José Carlos e João Paulo, interrompe sua concentração na largada para conversar rapidamente conosco.
Os engenheiros carioca buscam, com sua participação no Rali, testar seus limites, novas aventuras e diversão.
José Carlos trabalha com mercado de capitais e pilota carros há 20 anos. João Paulo é o navegador da dupla e em seu dia-a-dia trabalha no mercado de petróleo.
O que motiva a dupla a participar do evento é a paixão por aventura. Eles consideram, ainda, o Rali uma excelente oportunidade de tirar o 4X4 da garagem e testar sua potência no off road.

Só no Rali MMS tem Papai Noel o ano todo



Agripino Elias Gomes de Araújo, vulgo "Papai Noel", é figura conhecida entre a nação 4X4. Sempre que é visto por solano na largada, recebe aquela calorosa saudação.
Tivemos uma conversa descontraída com a dupla de celebridades logo após a chegada, no Hotel Vale Real.
Papai Noel é piloto e compete na categoria turismo junto com seu filho e navegador, André Elias.
A dupla, de João Pessoa-PB, compete também no Rali MMS Nordeste. O que os move a participar assiduamente do evento é a paixão pelo 4X4, com um pequeno acréscmo de falta de juízo, segundo nosso entrevistado Papai Noel.
Eles fazem parte da família 4X4 há 7 anos. Ele atribui gostar tanto do event à sua enorme paixão pela aventura e por seu gosto por passeios. André Elias complementa dizendo que um dos fatores determinantes e motivadores é a forma como são tratados pela Mitsubishi em todos os lugares onde participam, que sempre recebe muito bem seus competidores.
Seu Agripino reata que tudo começou com passeios em se Buggy 4X2, antiguinho, com motor de fusca, nas dunas de Fortaleza e Natal, motivados pela beleza da região onde vivem. Agora eles arrasam nos trajetos com seu Mitsubishi.
Quando pergunto se há preferência entre nordeste ou sudeste, ou se existe alguma etapa específica que marcou a dupla, tenho duas respostas diferentes.
Para seu Agripino, a etapa que mais marcou foi a de Fortaleza 2010, pois não cnsegiram aferir o carro com precisão e acabaram se perdendo em varios pontos do trajeto, fazendo com que a tentativa de pódio fosse para o espaço...
Já para André Elias, a etapa mais marcante foi a de Fortaleza, em 2008, quando conquistaram o primeiro lugar no pódio.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Belo Horizonte: nome justificado

É bem verdade que a prova não foi em Belo Horizonte, mas não importa. A largada e o evento aconteceram no belo condomínio de Alphaville, em Nova Lima, na região metropolitana de Minas Gerais. E um dos pontos tenho que particularmente agradecer: a Lagoa dos Ingleses, que você pode acompanhar na foto; tive o privilégio de dormir com sua vista noturna. Enfim, foram diversos os fatores que fizeram desta, sem dúvida, a melhor prova do ano.

O primeiro é a própria Belo Horizonte. É uma cidade apaixonante, mesmo para o mais bairrista dos gaúchos, como eu. As pessoas são bonitas, com estilo e um bonito sotaque, o clima é bom e descontraído (apesar dos mais de 100 dias sem chover na região). Fiquei mais bronzeado ao sol de Minas Gerais que nas praias do sul.


Outro fator foram os quase 300 carros inscritos na prova, maior número entre todas as etapas, que exigiu organização de horários e contou com alguns atrasos normais. Nada que não tenha sido compensado pela ótima seleção musical disponível no evento, o qual aponto como o terceiro fator de sucesso da prova. E ainda nem falei do cardápio servido no almoço...

A capital mineira vai deixar saudade, principalmente a bela Pampulha, o Mineirão, a gigantesca Cidade Administrativa e a clássica rodovia Fernão Dias, que entoei em canções mineiras nos dias precedentes à viagem. Partimos rumo a Itaipava/RJ, local da próxima etapa. Enquanto isso, confere aí embaixo o que rolou de melhor nessa maravilhosa etapa do Rally Mitsubishi!

Solano: a voz do rally

Cada vez que a irreverente voz soa nos alto-falantes do Rally Mitsubishi, o público já sabe que vem informação importante e descontraída. A voz pertence a Fernando Solano, uma das figuras carimbadas das etapas do MMS. Jornalista do Grupo Bandeirantes, diretor da Mitsubishi FM, e mestre de cerimônia do rally, considera que sua principal função é levar a informação e ao mesmo tempo entreter.

Há oito anos no evento, sente que faz parte de todo esse clima familiar: "Me sinto muito à vontade pois 11 vezes por ano eu reencontro esse grupo e sou muito bem recebido, tenho uma identidade grande com o evento". Antes de trabalhar na rádio, já era o responsável pelo microfone nos rallys: "A Band me chamou para a MitFM pelo meu perfil e eu já trabalhava na Mitsubishi. Na hora de aprovar disseram 'claro!'".

Solano escreve para as revistas, acompanha as expedições, faz relatos para os livros de viagem e ainda comanda programa na rádio. Para entender um pouco desse clima do rally nas ondas da Mitsubishi, ouça em São Paulo no FM 92.5 ou pela internet no www.mitfm.com.br

Gabi, Ana, André e Luiz Paulo: a legítima familía 4x4

A pequena Gabriela já participou de mais etapas do Rally que muito barbado. "Quando fizer 18 anos, ela vai querer um 4x4", cita o orgulhoso avô (e navegador), Luiz Paulo de Campos. A verdade é que essa
família representa exatamente o clima que encontramos ao longo das várias etapas do MMS. E nós conversamos com a família toda após a prova.

"O evento é muito positivo, principalmente por participar em família", cita o pai (e piloto) de Gabi, que aproveita para desfrutar o final de semana e tirar o stress da rotina. Tanto piloto como navegador, que participam pela categoria turismo, consideraram uma prova difícil, devido ao tempo seco e trilha longa, mas ao mesmo tempo a melhor etapa do ano.


"Mas eles ficam nervosos, meu marido eu nem reconheço", diverte-se Ana Claudia de Campos, a mãe da Gabi, e completa: "Mas depois eles ficam tranquilos". E nessa tranquilidade, eles desfrutam a companhia da família, que certamente estará presente na etapa de Itaipava, com a pequena Gabriela desfilando novamente, poderosa com seu wayfarer amarelo.

Tulio e João Paulo: em busca do dever de casa

Com a empolgação de meninos que acabaram de trocar de colégio e estão conhecendo um ambiente totalmente diferente, Tulio Lessa Carvalho e João Paulo Nogueira, estudantes de Belo Horizonte, partem para a etapa do MMS. Correndo pela turismo light eles buscam descontração e diversão, sempre com o objetivo de alcançar algum lugar perto do pódio.

Se fossemos classificar, João Paulo teria vantagem na "avaliação", mas por um bom motivo: já participou de outras etapas do rally. E com alegria, os estudantes de Engenharia Mecatrônica, partem em busca de cumprir o "dever de casa".

Charles e Virgilio: colegas na expectativa

A primeira dupla com a qual conversei nessa etapa de Belo Horizonte foram os estreantes Charles Ferreira e Virgilio Linhares. Acompanhados da família, os auditores, que são inclusive colegas de trabalho, tentam controlar a grande expectativa. Correndo em casa, pela categoria turismo light, eles vão usar a prova para conhecer e adquirir experiência.

Pretendem curtir a emoção de um evento desse porte, com quase 300 carros e muita movimentação de pessoas e um clima absolutamente familiar. Como principal sentimento, eles pregam a calma, para não se perderem e ter que ir direto a linha de chegada. Irão a Itaipava, e não pretendem ostentar o título de Indiana Jones.

Eduardo e Mariana: Concentração descontraída

O casal carioca Eduardo Branco e Mariana Mendes é um grande exemplo do clima descontraído que encontramos ao longo de todas as etapas do Rally Mitsubishi. Eles apontam muita concentração durante o percurso, mas brincam que, assim como em um relacionamento, a opinião da mulher sempre prevalece, no rally, é a palavra da navegadora que comanda.

Participando pela turismo light, gostam da competição pela organização, carros adesivados e bonitos e emoção ao dirigir o carro no meio da lama, além de divertir os colegas no trabalho: "Eles se divertem com as aventuras que conto do final de semana". Uma boa prova para o casal, que teve de correr antes mesmo de iniciar a prova, por um motivo inusitado: a camiseta de Eduardo ficou um tanto pequena, causando risos descontraídos da companheira e navegadora e, com perdão, deste que vos escreve.

Mainardi: Perseverança e sorte

Empresário de Brasília/DF, Mainardi Delgado Silva foi o sortudo ganhador do acessório presenteado pela Keko, na etapa de Belo Horizonte/MG. Na conversa que tivemos, disse que a principal característica sua para o rally era a perseverança: "Não desistir no primeiro obstáculo, chegar até o final".

Participando para mudar a rotina e tirar o stress do dia-a-dia, veio acompanhado com esposa e sogra. Corre pela turismo light desde 2007 e considera o Rally MMS um grande evento, que dá oportunidade de fazer novas amizades e descontrair, sempre cumprindo os objetivos.

Ou seja, o velho ditado "quanto mais eu trabalho, mais sorte tenho" se aplica perfeitamente ao nosso premiado.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Priscila e Regiane: alegria em dose dupla

Quando me aproximei do carro de Priscila Maciel e Regiane Cobra, percebi que o clima era de alto astral total. As duas tentavam tirar uma foto dentro do porta-malas. Me ofereci para a tarefa, e aproveitei para trocar uma idéia com as meninas.

A dupla de Londrina estréia em casa, na categoria Turismo Light. E como toda a primeira vez, a sensação é de festa. Para elas, o MMS contagia. Acostumadas a enfrentarem trilhas de bike, esperam estar bem entrosadas para a prova de carro, buscando o pódio. “Sorte de principiante, quem sabe?”, comenta a piloto Regiane.

E nesse clima leve, e entre risadas, podemos resumir a característica principal dessas meninas: alegria na trilha e entusiasmo em todo lugar.

Carol: um ano mais experiente

Quando o locutor solicitou a presença de Carolina na mesa de som, ao final do evento, alguns riram. Quando a mesma apareceu, imediatamente a voz de Xuxa foi ouvida nos auto-falantes: “Hoje é seu aniversário...”.

E nós conversamos com a Carol, que além de aniversariante do final de semana, coordena o evento.

Trabalhando na Mitsubishi há dez anos, é sob a responsabilidade dela que são definidos todos os planejamentos do MMS, como escolhas do calendário, cidades, fornecedores e a tutela de cada uma das etapas, desde a montagem até a desmontagem e fechamentos.

Para ela, o Rally Mitsubishi é um evento que une as pessoas. São finais de semana especiais para as famílias, que tem a oportunidade de conhecer pessoas e lugares novos. “É muito gratificante estar proporcionando isso para nossos clientes”, citando o ambiente super saudável do MMS.

E eu pedi para que, agora um ano mais experiente, ela me citasse uma frase. “Curtir a vida intensamente” foi a citação escolhida. Tão intensamente quanto o rally.

José Filipe e Tiago: piloto e navegador, pai e filho.

Se os nossos amigos Rodrigo e Eduardo buscam experiência, uma ótima dica é conversar com essa dupla da Graduados: José Felipe da Silva Neto e Tiago de Vargas. Respectivamente piloto e navegador, respectivamente pai e filho.

Vindos de Niterói/RJ, contam o nono ano como participantes do MMS, sem perder nenhuma etapa. E a convivência entre pai e filho é tranqüila. Ou seja, uma vantagem sobre os outros participantes. José cita que mesmo sendo o pai, é preciso ter atenção redobrada nos conselhos do filho navegador: “É preciso estar atento à navegação, atenção. É um trabalho de precisão." E Tiago completa: “Comecei com 15 anos, são mais de dez anos correndo juntos. Ele segue exatamente o que digo”.

Os dois ainda frisam que o clima familiar não se restringe aos dois. Abrange toda a gama de amigos que fizeram no rally. E em dez anos participando da competição e dada a simpatia dos dois, desconfiamos que não são poucos.

Fabrício: Na trilha, sem derrapar

A Copa do Mundo movimenta uma legião de fãs. Em horário de jogo, o futebol é capaz de paralisar uma cidade em frente à televisão. Mas nesse final de semana, o numero que predomina em Londrina, à beira do Lago Igapó é o 4. Ou melhor, 4x4.

E o empresário curitibano Fabrício Forlan concorda plenamente. Para ele, que dedica a paixão ao rally exclusivamente para participar das provas Mitsubishi, o MMS é uma prova muito bem organizada, sem atrasos ou problemas. Juntamente com o navegador Luis Afonso, considera a prova de regularidade da Mitsubishi completa.


Na primeira prova que participa no ano (correu ano passado em Curitiba), procura trazer as habilidades de outro tipo de corrida que participa, e igualmente competitiva: o kart. “Eu ando de Kart. Quem sabe vou poder levar alguma coisa que aprendi lá para a trilha.” E na descontração do evento, completa: “Mas seguindo as regras, sem derrapar”. É isso aí.

Rodrigo e Eduardo: motivação na busca de experiência

Todo grande projeto tem um início. E o grande projeto dos paulistas Rodrigo Villas Boas e Eduardo Coelho, respectivamente piloto e navegador, inicia na etapa Londrina do MMS. É a primeira que participam no ano, pela categoria turismo light.

Para o piloto e engenheiro mecânico Rodrigo, o objetivo principal da dupla é ganhar experiência e entrosamento, perder o menor numero de pontos e, quem sabe, alcançar um pódio. Já o navegador Eduardo, considera: “Somos técnicos, trabalhamos com lógica. Precisamos controlar a empolgação. Mas estamos motivados”.

E com o espírito esportivo tomando conta de Londrina, eles partem para concluir mais uma etapa desse grande projeto.

Fernando: tranqüilidade, sem desconcentrar



A característica que o aposentado Fernando Leiras, de Florianópolis/SC mais frisa para participar do MMS é concentração. Ele ainda cita que é preciso estar bem aferido, ter qualidade nos equipamentos, mas que nada é mais importante que estar concentrado.


Para ele, que participa há três anos do rally, desde o ano passado pela categoria turismo, a regularidade é uma das competições mais interessantes, uma vez que não é “corpo-a-corpo” e sim uma competição contra você mesmo. Vence aquele que errar menos.


Fernando sempre gostou de competir. Vem ao MMS conhecer novos lugares e amigos, ter apoio dos outros participantes e sentir adrenalina. Mas sem perder o controle: “Depois da largada, me dá uma tranqüilidade. Só preciso cuidar pra não desconcentrar”, cita ele, concentradíssimo.

Londrina: calmaria, futebol e rally

O clima subtropical da “Pequena Londres” me espanta. Pergunto ao taxista se o tempo é sempre agradável daquele jeito, ele dá uma risada seca e responde em poucas palavras (peculiaridade que, ao longo da viagem, descubro ser comum aos nativos) que não, geralmente faz mais calor.

A ausência de pessoas na rua, no entanto, não parece justificar aquele tempo propício ao passeio urbano. O movimento é quase zerado, mas a explicação é óbvia. Com o pequeno atraso do meu vôo, cheguei à cidade no meio do primeiro tempo de Brasil e Portugal. Jogo que, convenhamos, foi tão vazio quanto a cidade que encontrei ao chegar.

Londrina é, de fato uma grande cidade. Em diversos aspectos – avenidas largas, belas construções, presença de um bonito verde e mais de meio milhão de habitantes. Número que a torna a terceira maior cidade do sul do Pais. Durante minha estada, um circo alegrava as crianças e também o dono de uma loja de conveniência: com o orçamento devidamente incrementado pelas cervejas vendidas para os palhaços em seu instante de pós-expediente, ele era só sorrisos.

Já presente no evento, assisti a passagem de briefing em uma noite de sexta-feira repleta de calmaria. A etapa toda, aliás, foi o exato contraste com a última etapa em Blumenau – nervosa até não mais poder. Devo dizer que o único momento de correria e aglomeração foi quando os quitutes do coquetel noturno foram servidos. Porém, isso é um caso à parte.


A 4ª Etapa do Rally Mitsubishi Motorsports reservou belos momentos. O local da largada, aterro do Lago Igapó, foi perfeito para caracterizar a prova. Apenas lamentamos a concorrência de atenções que teve de dividir com o futebol, inclusive no evento, onde num campo ao lado, meninos jogavam partidas catimbadas e violentas. Um aspecto negativo foi a intervenção publicitária de uma concessionária, que desfilava modelos zero quilômetro de uma conhecida marca, em uma aglomeração barulhenta formada por trio elétrico e buzinas: ataque desleal nunca antes presenciado por este que vos escreve.




Mas se as emoções do futebol se resumiram a uma classificação em 0x0, o Rally, como sempre, injetou adrenalina e nos levou a belos resultados de 4x4. Como se pode conferir nos posts desta etapa.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Superando Expectativas: Samira e Claudia

Quando tomaram a decisão de morar em um sitio, a auditora fiscal do trabalho Samira Westarb e a técnica em enfermagem Claudia de Melo sentiram que precisavam de algo a mais para complementar os seus espíritos aventureiros, sempre em busca de novidades.

E satisfazendo a esse desejo, as duas catarinenses de Blumenau, participam da etapa na cidade. E não se arrependem: estão adorando o clima familiar e a animação do evento. Já se tornou um hobby.


Apesar de um certo receio por parte da Claudia, devida a sua pouca experiência em navegação, a dupla espera uma boa prova. “Sempre tem competição, mas não é o principal. Tudo é muito amistoso. Competição fica em segundo plano”, comenta a piloto Samira.


E nesse clima elas partem, com expectativas sendo superadas e com a inclusão do espírito 4x4 em suas rotinas. Hobby, novos amigos e muita aventura.



(P.S.: E elas levam mesmo jeito. Alcançaram o pódio logo na estréia. Parabéns para a dupla!)

Evolução em tempo integral: Alexandre e Fábio



Conversamos depois da prova com os gaúchos Alexandre Rech e Fabio Amorim Torquatto, respectivamente navegador e piloto, que participaram pela categoria Graduados. E Alexandre tinha as roupas todas enlameadas, devido a um pequeno problema dentro da trilha.


Alexandre é piloto e desde 2005 navega, sempre em provas de regularidade. Veio ao MMS em busca de evoluir, crescer e chamar mais gente ao evento. Considera o Rio Grande do Sul um estado pouco representado.


Para Fábio, é o primeiro MMS. Se considera um iniciante, devido a não ter feito muitas provas anteriores. Sempre participou como piloto, pois considera a navegação muita responsabilidade.


Mesmo nova – estreando esse ano –, a dupla se considera entrosada. Com o tempo a experiência vai sendo agregada. Fabio considera participar de Rally um desafio em tempo integral, onde qualquer desatenção é eliminatória. Cita ainda que a aventura é relaxante, o momento de lazer está na adrenalina.


Para o Alexandre, o que resume o Rally é o desafio. A busca pelo melhor, por melhores resultados. Diz que “navegar é responsabilidade”, uma vez que é preciso passar a informação correta e manter o foco do inicio ao fim. E isso é motivação, a medida que os resultados aparecem, o prazem em navegar aumenta.


Os dois estarão em Londrina. Como uma dupla realmente vencedora, eles reconhecem a qualidade dos competidores e buscam melhores resultados, mesmo que isso não seja pódio, para eles vitória é dar o melhor de si.

O Capitão "Mequetrefe": José Alexandre

A entrevista começa com a pergunta de praxe:


- Vou precisar do nome completo do senhor.


E a primeira resposta já resume o clima de descontração que o vendedor paranaense José Alexandre Paumichl e sua família vieram ao MMS:


- O senhor mesmo é Jesus. O meu mesmo é José Alexandre.


Esse é o capitão da “Equipe Mequetrefe” e, segundo ele, ”o mais mequetrefe de todos”. Participando da categoria turismo light, ele tem sua rotina totalmente ligada ao espírito 4x4, pelo simples fato de vender Mitsubishi.


Participando das etapas que acontecem nos estado de SC e PR, ele e sua família estão sempre correndo. Vieram de Curitiba com o carro rodando, enfrentaram alguns atrasos, mas nunca deixando o sorriso de lado. As meninas Tainá e Tamires participam enfeitadas com plumas coloridas e estão treinando para se tornarem navegadoras.


Conversamos mais um pouco, até que o navegador Luciano Wood, interrompe pedindo uma caneta.


- Espera aí, vou ver se tenho...


E entre risos, José tira uma punhado de cerca de 15 canetas do bolso e entrega ao amigo. Alguém duvida que a trilha dessa equipe foi pura diversão?


domingo, 30 de maio de 2010

A primeira vez é inesquecível: Klaus e Rejane

O casal de Jaraguá do Sul, Rejane e Klaus Soares, faz a estréia no Rally Mitsubishi MotorSports, pela categoria Turismo Light. Embora sejam da região, eles não acreditam que terão vantagem no percurso, mesmo com muita gente vinda de lugares mais distantes.


Eles também têm em mente que dentro da trilha, tem que manter a calma. “Brigar e discutir é pior”, considera Rejane. Se tratando da primeira prova, a pouca experiência também pesa um pouco. Mas nada que não seja compensado com a vontade de sempre buscar o melhor.


Esse simpático casal nos ensina que, no Rally, manter a calma e buscar a perfeição vem sempre antes de qualquer discussão de relacionamento. Uma tática de quem tem muita experiência como casal para aplicar na primeira vez como trilheiros.

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