segunda-feira, 31 de maio de 2010

Superando Expectativas: Samira e Claudia

Quando tomaram a decisão de morar em um sitio, a auditora fiscal do trabalho Samira Westarb e a técnica em enfermagem Claudia de Melo sentiram que precisavam de algo a mais para complementar os seus espíritos aventureiros, sempre em busca de novidades.

E satisfazendo a esse desejo, as duas catarinenses de Blumenau, participam da etapa na cidade. E não se arrependem: estão adorando o clima familiar e a animação do evento. Já se tornou um hobby.


Apesar de um certo receio por parte da Claudia, devida a sua pouca experiência em navegação, a dupla espera uma boa prova. “Sempre tem competição, mas não é o principal. Tudo é muito amistoso. Competição fica em segundo plano”, comenta a piloto Samira.


E nesse clima elas partem, com expectativas sendo superadas e com a inclusão do espírito 4x4 em suas rotinas. Hobby, novos amigos e muita aventura.



(P.S.: E elas levam mesmo jeito. Alcançaram o pódio logo na estréia. Parabéns para a dupla!)

Evolução em tempo integral: Alexandre e Fábio



Conversamos depois da prova com os gaúchos Alexandre Rech e Fabio Amorim Torquatto, respectivamente navegador e piloto, que participaram pela categoria Graduados. E Alexandre tinha as roupas todas enlameadas, devido a um pequeno problema dentro da trilha.


Alexandre é piloto e desde 2005 navega, sempre em provas de regularidade. Veio ao MMS em busca de evoluir, crescer e chamar mais gente ao evento. Considera o Rio Grande do Sul um estado pouco representado.


Para Fábio, é o primeiro MMS. Se considera um iniciante, devido a não ter feito muitas provas anteriores. Sempre participou como piloto, pois considera a navegação muita responsabilidade.


Mesmo nova – estreando esse ano –, a dupla se considera entrosada. Com o tempo a experiência vai sendo agregada. Fabio considera participar de Rally um desafio em tempo integral, onde qualquer desatenção é eliminatória. Cita ainda que a aventura é relaxante, o momento de lazer está na adrenalina.


Para o Alexandre, o que resume o Rally é o desafio. A busca pelo melhor, por melhores resultados. Diz que “navegar é responsabilidade”, uma vez que é preciso passar a informação correta e manter o foco do inicio ao fim. E isso é motivação, a medida que os resultados aparecem, o prazem em navegar aumenta.


Os dois estarão em Londrina. Como uma dupla realmente vencedora, eles reconhecem a qualidade dos competidores e buscam melhores resultados, mesmo que isso não seja pódio, para eles vitória é dar o melhor de si.

O Capitão "Mequetrefe": José Alexandre

A entrevista começa com a pergunta de praxe:


- Vou precisar do nome completo do senhor.


E a primeira resposta já resume o clima de descontração que o vendedor paranaense José Alexandre Paumichl e sua família vieram ao MMS:


- O senhor mesmo é Jesus. O meu mesmo é José Alexandre.


Esse é o capitão da “Equipe Mequetrefe” e, segundo ele, ”o mais mequetrefe de todos”. Participando da categoria turismo light, ele tem sua rotina totalmente ligada ao espírito 4x4, pelo simples fato de vender Mitsubishi.


Participando das etapas que acontecem nos estado de SC e PR, ele e sua família estão sempre correndo. Vieram de Curitiba com o carro rodando, enfrentaram alguns atrasos, mas nunca deixando o sorriso de lado. As meninas Tainá e Tamires participam enfeitadas com plumas coloridas e estão treinando para se tornarem navegadoras.


Conversamos mais um pouco, até que o navegador Luciano Wood, interrompe pedindo uma caneta.


- Espera aí, vou ver se tenho...


E entre risos, José tira uma punhado de cerca de 15 canetas do bolso e entrega ao amigo. Alguém duvida que a trilha dessa equipe foi pura diversão?


domingo, 30 de maio de 2010

A primeira vez é inesquecível: Klaus e Rejane

O casal de Jaraguá do Sul, Rejane e Klaus Soares, faz a estréia no Rally Mitsubishi MotorSports, pela categoria Turismo Light. Embora sejam da região, eles não acreditam que terão vantagem no percurso, mesmo com muita gente vinda de lugares mais distantes.


Eles também têm em mente que dentro da trilha, tem que manter a calma. “Brigar e discutir é pior”, considera Rejane. Se tratando da primeira prova, a pouca experiência também pesa um pouco. Mas nada que não seja compensado com a vontade de sempre buscar o melhor.


Esse simpático casal nos ensina que, no Rally, manter a calma e buscar a perfeição vem sempre antes de qualquer discussão de relacionamento. Uma tática de quem tem muita experiência como casal para aplicar na primeira vez como trilheiros.

As surpresas do Rally: Sergio


O dia estava chuvoso. Uma garoa fina, é verdade. Mas o suficiente para modificar alguns trechos da trilha. E o pecuarista paulista Sergio Eduardo Silvério sabia disso. Ele esperava surpresas para a prova: “O briefing esconde muito.”


Correndo pela categoria turismo, ele caracteriza a regularidade e o posicionamento como fundamentais. Procurar sempre o melhor, sempre otimizar. Com a pista difícil, o entrosamento com o navegador precisa ser máximo: “Demora pra acertar, mas depois que acerta, é tranquilo”, considera.


E prevenido fecha: “É bom estarmos preparados. Sempre preparados”.


Competição e brincadeira: Hércules

O dilema do engenheiro carioca Hercules Bruno Neto, que corre pela categoria Graduados e participa do MMS desde 2005, é a adaptabilidade. Desde gerir as viagens, o transporte do carro e a liberação no trabalho até as modificações de equipamento na hora da prova.


Ele, que também corre o campeonato carioca, considera as vindas ao Rally como parte da distração, um hobby, uma válvula de escape. Mas que fique claro: na hora da trilha, a seriedade predomina: “É uma grande brincadeira que eu levo a sério”, assegura Hercules.


Assim que a prova termina, a seriedade dá espaço para a troca de experiência. Como não poderia faltar no MMS, ele e os amigos trocam dicas, conferem trechos, onde cada um errou e acertou e, claro, analisam quem foi o melhor.


Ou seja: se fisicamente dois corpos não conseguem ocupar o mesmo lugar no espaço, dois sentimentos conseguem fazer isto no rally. Aqui, a mescla entre a competição e a brincadeira cabem perfeitamente.

Uma estrela na premiação: Audrey


Quando os vencedores de alguma etapa do MMS sobem ao pódio e extravasam toda sua alegria pela prova, nem imaginam o quão tímida é a pessoa fundamental para que essa premiação aconteça.


Trabalhando há três na Mitsubishi e em seu primeiro ano como responsável por um dos principais momentos do rally, o cerimonial de entrega de prêmios, Audrey Wolf poderia, no entanto, ser considerada um tanto contraditória em sua timidez. Porque sua personalidade não a impede de adorar atuar em teatro e ser backing vocal de uma banda que toca hits do rock dos anos 60 e 70: um trabalho tão sério que já possibilitou inclusive aparição no Programa do Jô.


Mas quando o assunto é o trabalho no MMS, Audrey prefere os bastidores ao palco. E explica o seu sentimento na hora da premiação: “Sinto uma satisfação total conjunta com os participantes. E a gente sabe que ele se superaram, chegaram lá. Tem gente que sobe dançando, é bem bacana.”


E ainda conta: “Gostaria de participar de um rally.” O que, infelizmente, não poderemos ver é Audrey dando uma canja de sua voz na entrega dos prêmios. “Nem fala isso, que é capaz do Solano me chamar lá em cima pra cantar!” diz, com um sorriso tímido, claro.


Cantando ou não, Audrey, com certeza, também é uma das estrelas do Rally Mitsubishi Motorsports.


sábado, 29 de maio de 2010

Blumenau: clima tenso e chuva fina



Se o primeiro dia de nossa chegada à cidade de Blumenau, Santa Catarina, fosse um filme, ele poderia ser dividido em 03 cenas fundamentais:


Cena 01

É sexta-feira, dia 28 de maio. Na hora do almoço rumamos àquele que é o maior shopping do Estado, do ladinho de nosso hotel e somos recebidos aos gritos. Contrariando as expectativas, não é uma horda de fãs ensandecidas, mas uma menininha, só uma menininha que grita desesperadamente para os funcionários do Burger King, bradando aos berros - e em meio a um choro furioso - sua indignação quanto à demora em ser servida. Não deve ter mais do que quatorze anos, mas é de uma agressividade assustadora, já dominando técnicas de persuasão bastante maduras, tal qual "meu pai é jornalista e vai publicar isto na capa do jornal!" e outros argumentos bastante convicentes do gênero. A tensão toma conta dos funcionários e dos presentes na praça de alimentação. A menina ameaçadora não demora a ser presenteada pelo gerente com a promessa de "seis meses de lanches grátis" (abastecimento uma vez por semana!). Os ânimos se acalmam, a menina ri, faceira em seu sorriso cheio de dentes, e comemos nosso lanche em silêncio, impressionados com o poderio teen de Blumenau. Saímos do shopping com uma chuvinha fina castigando nossos lombos e uma sensação estranha em nossas mentes.

Cena 02


Mesmo dia, à tarde. Nos preparamos para sair do hotel em direção ao Parque Vila Germânica: dali há pouco começa o Briefing, momento-chave em que percurso e todos os detalhes desta que é a 3ª Etapa do Rally Mitsubishi Motorsports serão passados aos competidores. A chuvinha fina continua no seu ímpeto de incomodar. Nem colocamos os pés para fora do hotel e percebemos o burburinho na avenida em frente. Um caminhão e um carro de luxo engavetaram, gerando o momento bastante tenso que presenciamos: um gordinho, evidentemente o motorista do caminhão, corre atrás de um rapaz com a marca de Ralph Lauren estampada de maneira vistosa em sua camiseta. A cena só não é violenta porque é cômica: a corrida é vagarosa e um tanto hesitante, os passantes gritam coisas do tipo "anota a placa!", a suposta namorada do rapaz entra aos prantos no hotel pedindo pelo telefone do serviço de trânsito e um grupo fotografa e filma tudo, ampliando nossa percepção de que, sim, este é o tempo do compartilhamento (quando será que o vídeo vai estar no YouTube?). E que sim, Blumenau está passando um dia muito, mas muito tenso. Será que isto iria se repetir durante o evento que viemos presenciar e apoiar?

Cena 03


Um corte mais rápido, seco, e estamos na Vila Germânica onde, após um rápido momento tenso (mais um?) com o guarda de trânsito do local, somos presenteados com um parque fantástico. Não por acaso o cenário da Oktoberfest que é a segunda maior do mundo. A arquitetura germânica, como não poderia deixar de ser, impera em cada detalhe e mesmo a chuvinha fina - inclemente em sua persistência - não diminui o espetáculo que é observar os detalhes daqueles pórticos comerciais em enxaimel e do grande centro que abriga mais uma edição deste badalado evento promovido pela Mitsubishi.

O que nos alegra? A passagem de briefing, momento tão importante em cada uma das etapas, é um contraponto perfeito a tudo o que vivenciamos até ali: o clima, coroborando mais uma vez toda a percepção de que o Rally é um grande encontro familiar e de amigos, é pacífico e de festa comedida. Lógico que os nervos estão à flor da pele, como comprovamos em rápidas conversas com alguns dos participantes que vêm conversar conosco junto ao estande da Keko, mas nada pode ser mais pacato e em um clima de confraternização do que aquilo ali. Há crianças que correm, impressionadas com o gigantismo do salão; os mais arrojados modelos de carros da Mitsubishi estão expostos dando vazão ao sonho de todos, enquanto modelos/recepcionistas esbanjam simpatia e beleza em seus postos. Em seguida, o lanche é servido, cada corredor está com sua ficha de inscrição à mão (e ainda recebendo preciosas instruções, que se estenderão em minúcias e dicas que nos impressionam, detalhando cada trecho, cada possibilidade de perigo, recomendando o que fazer e não fazer e dando uma importância fundamental à necessidade de itens de segurança e à óbvia sintonia entre piloto e navegador).


Epílogo

Vemos a cidade de Blumenau em um dia ensolarado, agradável, como - anseamos - deverá ser o domingo por aqui. A cidade é muito arborizada, é claro que obras de arquitetura germânica estão por toda a parte, ressaltando o orgulho por sua colonização. O lindo rio Itajaí-Açu permeia parte da cidade, dividido por uma réplica em menor escala da ponte Hercílio Luz, de Florianópolis. As blumenauenses são lindas, privilegiadas por ancestreais que lhes presentearam com  uma herança de olhos azuis, cabelos platinados e corpos longilíneos. O povo é de uma cortesia grande e o equilíbrio social parece um fato, denotado por uma sociedade cuja principal atividade econômica vem de indústrias como Hering, Teka e Karsten. Antes do filme terminar estamos caminhando por uma de suas tantas possibilidades turísticas (o Parque das Nascentes me parece uma ótima escolha de locação!), felizes porque tivemos mais uma ótima etapa de rally e as entrevistas com os competidores foram ótimas. Duvida? Dá uma olhada nos posts acima deste. E... corta!

sábado, 1 de maio de 2010

Hipsterismo e sertanice em Uberlândia

Na cidade onde Alexandre Pires é a grande estrela, é difícil tentar traçar um perfil aproximado, definir o que afinal os mineirinhos têm além de um sotaque cantadíssimo. O que chamou nossa atenção, em verdade, foi a concentração equilibrada de representantes da estirpe sertaneja ao mesmo tempo em que hipsters caminhavam pelas ruas sem nenhum constrangimento.

Na mesma avenida onde é possível conferir choperias com sucessos de Bruno & Marrone no talo, também dá para trombar com garotos e garotas de calça skinny, franja comprida sobre o olho e legítimos e orgulhosos wayfarer brancos.

A bem da verdade, Uberlândia me lembra Brasilía, ainda que eu nunca tenha estado no Planalto. A idéia pré-concebida, alimentada pelos takes contínuos que pululam a toda hora mostrando na TV a capital federal e sua amplitude sem fim, é que me alimentam tal comparação. Agradável em seu calor e, por que não dizer, no seu leve bucolismo, Uberlândia parece uma cidade ainda inacabada. Muitos espaços vazios fazem parte do seu horizonte, poucos arranha-céus e uma enormidade de campo logo ali, ao lado da cidade, do grande centro nervoso. Taxistas gentis e sempre propensos a uma conversa completam o clima de encantamento da cidade.

Atrações maistream fazem parte do seu cardápio de peculiaridades e o Castelli Master — grande palco do evento final da Mitsubishi — é espaço constante deles, amparando acontecimentos que vão de mega-shows do Exaltasamba até o casamento de Fernando Pires, cantor-dois do saudoso Só pra Contrariar e vocalista de hits repletos de baratas da vizinha.

Por esta natural intimidade com grande eventos, não se pode dizer que o rally tenha assustado Uberlândia, uma vez que a cidade está longe de ser uma pacata cidadela do interior. Mas ter um grande palco montado à luz do dia, em que corredores em carros embarrados disputam espaço com lindas promotoras das marcas patrocinadoras do evento, não é coisa que se vê todo dia. Assim como nós não vemos todos os dias gordinhos passear em duplas, embalando em alto e bom som um sucesso qualquer da neo-sertanice, ladeando seus passos com representantes orgulhosos do mundo hype, orgulhosos em suas calças apertadas e tênis de cano alto.

Perseverança e beleza nas curvas do Rally: Silmara

Quando o assunto é competição, para a advogada paulista Silmara Viotto Halla, de 31 anos, a meta é vencer sempre. É claro que ela não descarta a sensação única que participar de um evento como este proporciona. Mas, no fim das contas, fazer parte do Rally Mitsubishi Motorsports é, para ela, "uma forma de extravasar toda a tensão da semana".

É com esta mistura de várias sensações boas que ela encara uma competição deste tipo já pela quarta vez, tendo participado também da 1ª etapa e levando como navegador seu marido, Victor Halla, engenheiro de 29 anos.

Correndo juntos há cerca de quatro anos, ela acha que o esporte só lhe proporciona alegria — mesmo que, de vez em quando, role uma briguinha básica de casal quando se perdem na navegação. Nada que não seja comemorado ao final pelo resultado do esforço. Mas para Silmara, perseverança é o elemento de sua personalidade que mais conta na hora de encarar as estradas na prova de regularidade como pilota destemida: uma prova disto é a energia que ainda carrega mesmo após percorrer 700 km vinda de São Paulo.

Sem passar despercebida no Rally, Silmara não abre mão da vaidade na competição, personalizando a camiseta do evento de forma a privilegiar ainda mais sua beleza.

O significado do aprendizado: Luiz Clovis

Estar aposentado não significa estar parado. E o catarinense de Lages, Luiz Clovis Lopes, leva esta verdade mais do que ao pé da letra. Ele faz dela quase seu mantra para se manter na ativa em um esporte que exige tanta performance. Ele e o filho, que também é seu navegador, vieram para Uberlândia, sabendo que a prova exige bastante, com o intuito de competir.

Mas a principal característica desse piloto que corre pela categoria Turismo é justamente essa: aprender cada vez mais, aperfeiçoar a forma de guiar. A dupla já correu em São Pedro e pretende competir nas demais provas do ano. E leva o aprendizado do rally para o trânsito do dia a dia.

E Luiz é a prova de que aperfeiçoar nunca é demais.

Se beber, não dirija.

Na primeira etapa do MMS, conversamos com o paulista Wilson, que dirige ambulância de resgate e compete para relaxar (confira o post). Aqui em Uberlândia tivemos a oportunidade de encontrar um outro lado: os profissionais de resgate que vieram de Belo Horizonte para trabalhar.

Tendo uma característica em comum com Wilson, os motoristas responsáveis por guiar as ambulâncias, Alexandre, Edmar e Marcelo estão no evento à trabalho, mas felizmente, sem serem muito solicitados. Isto porque a adrenalina fica toda por conta dos pilotos e participantes: “Rally é tranqüilidade” diz Alexandre.

Equipados com duas UTIs móveis e mais duas unidades básicas, eles são unânimes em afirmar: “Evento de axé dá muito mais problema. Muito álcool misturado, sabe como é” comenta, entre risos, Edmar.

E a gente sabe, mas não custa ressaltar: álcool e direção, nem pensar. Para manter a tranqüilidade desses mineiros risonhos

"110% 4x4": Otávio

O sol nem bem tinha nascido e o clima já estava quente na linha de largada da etapa Uberlândia. E em meio ao aquecimento dos motores e o aumento da ansiedade, conversamos com Otávio Enz, 52 anos, empresário de Apucarana, no Paraná.

Ser alguém “110% 4x4” é o que define o piloto da categoria Graduados, que já compete no MMS há três anos. Otávio, que correu na primeira etapa também, pontua que a concentração é fundamental, traço da sua personalidade que não abre mão de empregar no esporte. Com o filho como navegador, conta com o restante da família — esposa e filha — sempre que possível.

“A gente aguarda cada etapa com muita ansiedade. O rally é um reencontro com amigos a cada mês. Tenho conhecidos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro... é uma grande comunidade.” Comenta o paranaense. E como um bom empresário complementa: “Fazer amizade é muito fácil aqui. Conversamos, trocamos e-mails e até surgem contatos comerciais”.

Competindo em casa: Said

O consultor de vendas e piloto Said Rodrigues Vieira, talvez seja um dos maiores fãs da Mitsubishi. Durante toda a entrevista, não poupou elogios à marca e ao evento, feliz em poder competir e dividir sua paixão 4x4 com a família. Afinal, Said compete em casa. Natural de Uberlândia, é a segunda vez que o mineiro corre em sua própria cidade, a cada vez inserindo mais um dos seus familiares no esporte.

Com a máxima que "quem conhece o mundo 4x4 não sai mais dele", Said fez do seu mundo um palco para estar junto com os parentes e fazer novos amigos. Correndo pela categoria Turismo Light, acha que o evento é um momento para relaxar e aproveitar. Mas tanta despretensão não impedem o mineiro de ambicionar para muito em breve a conquista de um bom lugar no pódium.

Dia do Trabalho marca a 2ª Etapa do Rally Mitsubishi Motorsports em Uberlândia

Sol escaldante, agito, corredores cheios de ânimo e mulheres bonitas. Assim pode ser resumido o sábado que marcou a largada dos corredores da 2ª Etapa do Rally Mitsubishi Motorsports, que acontece desta vez na cidade de Uberlândia, Minas Gerais.

Na cobertura desta etapa, nos deparamos com uma cidade bastante acostumada com grandes eventos. Cosmopolita em se tratando de atrações que acolhem grandes públicos, Uberlândia oferece várias alternativas para a noite dos turistas - e vimos vários dos corredores em fase pré-rally conhecendo a noite da cidade, feita de bares, pizzarias e choperias. Situadas na grande avenida Rondon Pacheco, se convertem em opção para apaziguar os ânimos antes da competição que os aguardava nesta manhã.


A função começou cedo: em torno de seis horas da manhã os competidores já se acumulavam junto ao terreno na Felisberto Carijo, cumprindo os primeiros procedimentos que antecedem a largada. Ali, estava feito o primeiro ato do espetáculo, formado de estandes dos mais diversos patrocinadores, com Keko marcando forte presença e a atração sempre agradável das recepcionistas das marcas, presenteando os corredores com mimos antes da pesagem dos automóveis.

Por falar em corredores, conversamos com vários deles, revelando um pouco de suas motivações para se envolver neste evento, e constatamos que a diversidade os marca. Com personalidades diferentes, pilotos e pilotas dos veículos Mitsubishi traçaram um pouco do seu perfil. Confira nos próximos posts.

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