Falar que o principal objetivo de um participante do MMS é relaxar poderia parecer estranho ou forçado. Afinal, apesar do clima amistoso, todos entram pra ganhar.
Mas para o motorista de ambulância de resgate, Wilson Roberto Pouce, de São Paulo é perfeitamente compreensível. Comparado à rotina caótica da cidade grande, a trilha parece ser o caminho perfeito pra desestressar: “Aqui é só diversão” comenta.
Esse já é o oitavo ano que ele participa, sendo que, nos anos anteriores, geralmente com a família junto. Na edição 2010 a esposa e as filhas não compareceram, mas os amigos que fez no rally suprem essa falta. E nessa atmosfera de desaceleração, trocamos uma idéia com o Wilson:
1. Qual a característica aqui no evento que tem mais relação com você? O que poderia citar como sendo a sua cara?
Natureza, eu adoro, sair da minha rotina do trabalho que é um pouco diferente da maioria aqui. Tudo... andar, concentração. Geral mesmo.
2. Muitos competidores têm manias e superstições. Você compartilha de alguma preparação especial, mania ou situação inusitada?
Não tenho nenhuma superstição.
3. A maioria das pessoas reservaria o final de semana para descansar. Qual o principal motivo para investir o tempo e energia no rally?
Ah é... espairecer a cabeça, diversão, brincadeira...
4. Qual a maior dificuldade que espera encontrar no percurso?
Bom, entrosamento com o navegador eu já tenho, são oito anos já. Acho que a concentração, colocar a cabeça dentro da trilha. Travar um pouco o pé, que ele é pesadinho. Segurar, né? (risos)
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